Moth

Chairlift

Lançamento: 22 de Janeiro de 2016

Para aqueles que curtem artistas como Grimes, CHVRCHES, St. Vicent e outros que seguem o gênero, apresento Chairlift, um duo indie pop americano, formado por Caroline Polachek e Patrick Wimberly. O duo começou suas atividades em 2005, enquanto Patrick ainda não fazia parte do duo, mas sim Aaron Pfenning, que, em 2010, anunciou sua saída do duo.

Mas o reconhecimento se iniciou em 2008, com o álbum "Does You Inspire You", que teve boas críticas pelo jeito que cantavam synthpop. No seu terceiro álbum de estúdio, "Moth", Chairlift deixa o synthpop um pouco de lado e tenta criar um conceito para o seu álbum, como se fosse uma metamorfose da banda (aí a explicação de uma mariposa na capa do álbum).

Realmente vemos uma metamorfose da banda neste álbum, que foi considerado por muitos o melhor álbum da banda (inclusive neste blog!). Apesar das letras não serem carregadas de conceitos, a voz de Caroline, mesclada com instrumentais confusos e pegajosos torna o álbum gostoso de ouvir.

O ponto positivo e interessante de Moth está na excentricidade e na alegria da maioria de suas faixas. No começo do álbum, o trio de faixas "Polymorphing", "Romeo" e "Ch-Ching" podem ser consideradas as mais fortes do álbum: batidas de indie pop a todo vapor, música divertida e empolgante, como todo bom fã de indie pop gosta. Além dessas faixas, menção honrosa para "Moth To The Flame", que além de indie pop, tem referência de pistas dos anos 80, com um refrão grudento; pode ser considerada uma das melhores faixas do álbum, com louvores à voz de Caroline nesta faixa.

Em contrapartida, as músicas mais calmas e pesadas são descartáveis do álbum. A faixa que abre o álbum, "Look Up", pode ser até considerada uma boa faixa; mas, após ouvir as demais faixas do álbum, percebe-se que é uma faixa monótona, sem apresentar empolgação ao ouvinte. Na mesma linha de pensamento segue as duas últimas faixas do álbum,"Unfinished Business" (onde fica repetindo o título da faixa durante o refrão inteiro, deixando cansativo) e "No Such Thing As Illusion".