[REVIEW] Taking One For the Team - Simple Plan
Taking One For The Team
Simple Plan
Lançamento: 19 de Fevereiro de 2016
Simple Plan, banda de punk rock (com influências em punk pop) canadense, merece um destaque só pelo fato de que desde 1999, o ano de sua formação, não houve saída de nenhum dos membros da banda - sim, eles estão juntos há 17 anos e nos trazendo o quinto álbum de estúdio.
Alcançando o sucesso em 2002 com o álbum "No Pads, No Halmets...Just Balls", Simple Plan se tornou um dos grupos mais importantes da "febre emo" na década de 2000, juntamente com outras bandas como Good Charlotte, My Chemical Romance, Fall Out Boy, Panic! At The Disco, entre outros. Com o anúncio de um quinto álbum a vista, era de se esperar um "renascimento do estilo emo", já que o último álbum de estúdio "Get Your Heart On!" não teve a receptividade esperada, não correspondendo as expectativas dos fãs.
Pierre Bouvier e sua turma nos apresenta em 2016 o álbum "Taking One For The Team" e, para aqueles que estavam esperando a melancolia e sonoridade dos primeiros álbuns, recomendo abrir os horizontes para o que Simple Plan nos mostra atualmente: a versatilidade de transitar entre os gêneros musicais sem decepcionar. É claro que a banda deixou um pouco de lado o punk rock para cair de cabeça no punk pop e pop rock, como outras bandas emos de sua época assim fizeram.
Simple Plan entra no seu quinto álbum com uma proposta boa: fazer música pesada para aqueles que não gostam de música pesada. Então o peso da bateria e guitarra se ameniza com a voz de Pierre, a pegada pop em alguns versos e os coros. O álbum se inicia com Opinion Overload, que nos mostra exatamente o que a banda iria propor neste álbum; é uma música pop pesada.
Uma das músicas que mais remete à banda em seu começo de carreira é "Boom!", com letra falando sobre paixões adolescentes e como o coração dispara, e os coros de Boom ecoando pela música; é despretensiosa e alegre. A alegria e o punk pop é canalizado em várias faixas, fazendo com que o ouvinte se acostume com a proposta do álbum. Em "Everything Sucks", o punk pop dá mais espaço ao pop, com refrão grudento e instrumental mais alegre.
Já o punk se mostra forte em "I Refuse", com a guitarra se destacando durante a música, contando com uma aceleração no refrão, coros e refrão que fica na cabeça. Seria um ótimo single para lembrar a época punk rock que fez tanto sucesso na década passada. A mesma aposta de single se faz para "Nostalgic", que também mostra o Simple Plan em sua faceta punk rock, algo que todos os fãs e não-fãs gostam, já que é uma música relativamente pesada que não incomoda os ouvidos.
Após o punk rock, temos "I Don't Wanna Go To Bed", primeiro single do álbum, que poderia ser comparada a um "Uptown Funk" ou a qualquer música animada do Maroon 5 em seus primeiros álbuns; apesar da pegada mais pop, com a ajuda de metais (que muita banda de rock está utilizando em seus álbuns) e a participação do rapper Nelly, o single causou desconfiança dos fãs de como o álbum iria ser, mas creio que foi uma ótima escolha de single, para mostrar que a banda não se prende a um único gênero.
A baixa do álbum vem com "Singing In The Rain", parceria com o R. City, tentando mostrar que Simple Plan também sabe fazer reggae. Mas essa tentativa mais pareceu um Surf Music, com Pierre tentando comandar os vocais em uma tonalidade de reggae jamaicano, sendo que nem a própria colaboração conseguiu salvar a música.
Mesmo após anos, e com os integrantes ultrapassando a casa dos 30 anos, Simple Plan mostrou que o punk rock e punk pop, que atualmente se encontra escondido pelo cenário eletrônico e pop, não pode morrer, fazendo com que todos voltem a escutar o punk, mas com uma pegada do pop atual. Uma sacada genial da banda para agradar fãs antigos, e conquistar fãs dos gêneros em evidência nesta década.
Destaques: Boom!, I Refuse, Nostalgic
Alcançando o sucesso em 2002 com o álbum "No Pads, No Halmets...Just Balls", Simple Plan se tornou um dos grupos mais importantes da "febre emo" na década de 2000, juntamente com outras bandas como Good Charlotte, My Chemical Romance, Fall Out Boy, Panic! At The Disco, entre outros. Com o anúncio de um quinto álbum a vista, era de se esperar um "renascimento do estilo emo", já que o último álbum de estúdio "Get Your Heart On!" não teve a receptividade esperada, não correspondendo as expectativas dos fãs.
Pierre Bouvier e sua turma nos apresenta em 2016 o álbum "Taking One For The Team" e, para aqueles que estavam esperando a melancolia e sonoridade dos primeiros álbuns, recomendo abrir os horizontes para o que Simple Plan nos mostra atualmente: a versatilidade de transitar entre os gêneros musicais sem decepcionar. É claro que a banda deixou um pouco de lado o punk rock para cair de cabeça no punk pop e pop rock, como outras bandas emos de sua época assim fizeram.
Simple Plan entra no seu quinto álbum com uma proposta boa: fazer música pesada para aqueles que não gostam de música pesada. Então o peso da bateria e guitarra se ameniza com a voz de Pierre, a pegada pop em alguns versos e os coros. O álbum se inicia com Opinion Overload, que nos mostra exatamente o que a banda iria propor neste álbum; é uma música pop pesada.
Uma das músicas que mais remete à banda em seu começo de carreira é "Boom!", com letra falando sobre paixões adolescentes e como o coração dispara, e os coros de Boom ecoando pela música; é despretensiosa e alegre. A alegria e o punk pop é canalizado em várias faixas, fazendo com que o ouvinte se acostume com a proposta do álbum. Em "Everything Sucks", o punk pop dá mais espaço ao pop, com refrão grudento e instrumental mais alegre.
Já o punk se mostra forte em "I Refuse", com a guitarra se destacando durante a música, contando com uma aceleração no refrão, coros e refrão que fica na cabeça. Seria um ótimo single para lembrar a época punk rock que fez tanto sucesso na década passada. A mesma aposta de single se faz para "Nostalgic", que também mostra o Simple Plan em sua faceta punk rock, algo que todos os fãs e não-fãs gostam, já que é uma música relativamente pesada que não incomoda os ouvidos.
Após o punk rock, temos "I Don't Wanna Go To Bed", primeiro single do álbum, que poderia ser comparada a um "Uptown Funk" ou a qualquer música animada do Maroon 5 em seus primeiros álbuns; apesar da pegada mais pop, com a ajuda de metais (que muita banda de rock está utilizando em seus álbuns) e a participação do rapper Nelly, o single causou desconfiança dos fãs de como o álbum iria ser, mas creio que foi uma ótima escolha de single, para mostrar que a banda não se prende a um único gênero.
A baixa do álbum vem com "Singing In The Rain", parceria com o R. City, tentando mostrar que Simple Plan também sabe fazer reggae. Mas essa tentativa mais pareceu um Surf Music, com Pierre tentando comandar os vocais em uma tonalidade de reggae jamaicano, sendo que nem a própria colaboração conseguiu salvar a música.
Mesmo após anos, e com os integrantes ultrapassando a casa dos 30 anos, Simple Plan mostrou que o punk rock e punk pop, que atualmente se encontra escondido pelo cenário eletrônico e pop, não pode morrer, fazendo com que todos voltem a escutar o punk, mas com uma pegada do pop atual. Uma sacada genial da banda para agradar fãs antigos, e conquistar fãs dos gêneros em evidência nesta década.
Nota: 8.1/ 10
Destaques: Boom!, I Refuse, Nostalgic
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